6/25/2015

UM POUCO DA MAGIA DE UMBANDA

UM POUCO DA MAGIA DE UMBANDA
A importância dos elementos e dos condensadores energéticos: ar, terra, fogo, água...
Os elementos materiais não são indispensáveis e não devem se tornar bengala psicológica.
As vibrações dos orixás respondem à invocação pela força mental. Obviamente essa resposta varia de indivíduo para indivíduo. Experiências sacerdotais de vidas passadas utilizando essas energias fazem parte do inconsciente dos médiuns magistas da atualidade. Temos de considerar que a aparelhagem fisiológica do médium, quando vibrada junto com os guias por meio da incorporação, fornece abundantes fluidos que serão movimentados para a caridade.
Por outro lado, sabemos que os elementos materiais são importantes condensadores energéticos. Na prática do terreiro, aprendemos que, em determinados atendimentos, se utilizássemos só a força mental, os trabalhos ficariam por demais prolongados e muito cansativos.
Outro fato que reforça essa opinião é que somos naturalmente desconcentrados, ainda mais depois de duas a três horas de extenuantes passes e consultas, em que nos defrontamos com as mais inimagináveis mazelas humanas.
Elencaremos a seguir alguns condensadores energéticos e sua utilização no terreiro:
• álcool/fogo: transmutação, assepsia e desintegração de trabalhos de feitiçaria que estão vibrando no Astral;
• ervas: maceradas liberam prana (axé vegetal) pelo sumo das plantas; queimadas (fumo, defumação) dispersam seus princípios químicos no ambiente astro-etéreo-físico;
• som: atração, concentração ou repulsão de certas energias;
• guias: imantação da vibração do orixá para proteção e descarga do médium;
• pontos riscados: campos de força magnéticos de atração, retenção e dispersão, usados junto com os pontos cantados;
• pólvora: deslocamento do éter (ar) para desintegração de campos de forças muito densos;
• oferendas: agradecimento e reposição de axé (na umbanda não fazemos oferendas para trocar);
• água: imantação de uma maneira geral; descarga fluídica; meio condutor de fluidos que se quer fixar.
Devemos usar os elementos materiais com parcimônia e sabedoria, pois quando bem utilizados são valiosas ferramentas de apoio liberadoras de energias para os trabalhos de caridade, preservando o corpo mediúnico de maiores desgastes.
Fonte: Umbanda Pé no Chão

Transporte

Transporte
O Transporte é um tipo de mediunidade de incorporação, em que uma entidade ou espírito que está agindo numa pessoa é transportado para o médium e passa a se manifestar por intermédio dele?
O transporte visa tirar do Campo Vibratório de uma pessoa um espírito internalizado, que não sai porque ela está em simbiose com ele. É preciso pôr a mão, puxar aquele espírito, incorporar e limpar a pessoa. Esses médiuns são importantes para a retirada de obsessores, que a seguir, são levados pela Lei Maior, para o seu lugar de merecimento.
(FONTE: Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista)

6/02/2015

A Busca da Inconsciência

A Busca da Inconsciência na umbanda

Acredito que hoje a incorporação com inconsciência ou semiconsciência é algo que se conquista com o tempo e, também, que todos têm a possibilidade de atingir este nível de mediunidade. Claro que a consciência, assim como a semiconsciência, são oportunidades únicas e divinas que temos para aprender o que é compaixão e para exercer a nossa real reforma íntima. 
No entanto a inconsciência parece ser o “sonho de consumo” para muito médium e para eles nada melhor do que o tempo.
Mas por que o tempo?
Porque com o tempo aprendemos a entender o plano astral e a confiar na Espiritualidade e nos Guias Espirituais que nos sustentam, mas, principalmente, aprendemos a amar.
Entender o plano astral é fundamental e quando isso não acontece bloqueamos as informações do próprio astral.
O fato é que se não conhecemos, por exemplo, as ações maléficas de um egum não as reconheceremos o nível energético ou espiritual e, com certeza, as ações do Guia, assim como a comunicação dele conosco, será muito difícil e duvidosa, pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de conhecimento.
Também é fundamental confiar nos Guias Espirituais e para isso é importante conhecê-los.
É importante saber quais são suas afinidades com as ervas ou com as pedras, seus pontos de força, suas vestimentas, suas armas e seus símbolos astrais.
Conhecer suas formas de trabalho como, por exemplo, se são curadores, demandadores ou doutrinadores, assim como saber se a nossa ligação com este Guia é cármica, missionária, temporária (com a finalidade de aprendizado para ambos) ou se Ele é nosso protetor.
E por aí vai! São informações simples, mas que fazem toda a diferença, pois servem para que se criem laços “de baixo para cima”, afinal os laços de cima para baixo já existem, além de facilitar muito todo o trabalho espiritual e a própria incorporação.
A partir daí o medo e a insegurança começam a diminuir e, com certeza, as coisas ficam muito mais simples. Uma frase que sempre digo é que “não se pode amar aquilo que não se conhece” e a Umbanda, assim como os queridos Guias Espirituais, necessitam de nosso amor. Um amor de alma, que se manifesta na hora de alegria, mas, principalmente, na hora da dor.
Quando falamos em amar falamos em não julgar.
Aí está à verdadeira manifestação do ser como “instrumento”, manifestação essa tão solicitada pelos Guias Espirituais e que muitas vezes somos testados pelo próprio plano astral. Um bom exemplo disso é quando ouvimos dos consulentes erros idênticos àqueles que convivemos ou combatemos em nosso dia a dia junto à nossa família, nossos amigos ou conosco mesmo. Nesse momento somente um verdadeiro instrumento de Deus. Ou seja, um médium confiante na espiritualidade e com amor incondicional para realizar uma boa consulta junto com o Guia, sem julgar ou interferir.
Claro que podemos acelerar esse tempo e para isso temos duas necessidades:
Primeiro a de estudar a doutrina Umbandista e segundo a de exercitar aquilo que conscientemente ouvimos dos Guias Espirituais de Luz.
Necessidades essas que, na verdade, representam todo um processo de Fé, Amor, Compaixão e Caridade e que devem ser exercitadas por todos os Umbandistas incondicionalmente.
Aos que galgam a inconsciência para terem Fé, para se esconderem atrás dela se isentando de suas responsabilidades ou para fazerem dela suas muletas de ego e vaidade, saibam que é muito mais honroso à realização de um bom trabalho no limite da consciência ou semiconsciência do que uma manifestação grandiosa, mas inconsciente.


(T.E.Z)